fbpx

La Gracia Humaniza

conteúdo

Aumente o poder do seu cérebro (e faça apresentações melhores!)

La Gracia Humaniza
@lagracia

Aumente o Poder do Seu Cérebro é o nome, pelo menos no Brasil, de um livro escrito pelo biólogo molecular John Medina. Mas o nome dele poderia facilmente ser “Como Educar Melhor” ou “Como Produzir Ambientes de Trabalho Mais Produtivos”, isso se formos nos ater ao caráter de autoajuda que sugeriram os responsáveis pela tradução […]

Aumente o Poder do Seu Cérebro é o nome, pelo menos no Brasil, de um livro escrito pelo biólogo molecular John Medina. Mas o nome dele poderia facilmente ser “Como Educar Melhor” ou “Como Produzir Ambientes de Trabalho Mais Produtivos”, isso se formos nos ater ao caráter de autoajuda que sugeriram os responsáveis pela tradução do livro para o português. Aliás, faço aqui um adendo, sempre achei que, no Brasil, temos um gosto um tanto quanto “peculiar” no que se refere à tradução dos nomes de livros e filmes. E este é um dos casos onde erraram na mão, forçando o livro em uma direção (e público) enquanto que, na verdade, o conteúdo do livro segue por um caminho totalmente diferente.

Aproveitando o gancho da discussão sobre o nome, vale dizer que, originalmente, o livro se chama “Brain Rules”, ou “Regras do Cérebro” em tradução livre. E são estas regras, 12 no total, que nos ajudam a compreender melhor o funcionamento do cérebro em diversos aspectos como, por exemplo, a absorção de conteúdo em uma aula ou apresentação. Com uma linguagem bastante simples, mesmo quando aborda temas mais “científicos”, John Medina facilita nossa compreensão através de histórias que atraem nossa atenção e fazem com que os conceitos transmitidos sejam fixados com mais eficiência. E sim, ao fazer isso ele já está pondo em prática alguns dos ensinamentos do livro que são extremamente pertinentes à realidade de quem faz apresentações, principalmente as regras 4 e 5, referentes à atenção e memória, respectivamente.

Confiram abaixo a lista com todas as Regras do Cérebro:

Atividade física – Regra nº 1: Os exercícios aumentam o poder do cérebro

Sobrevivência – Regra nº 2: O cérebro também evoluiu

Conexões – Regra nº 3: Todo cérebro tem conexões específicas

Atenção – Regra nº 4: Ninguém presta atenção em coisas chatas

Memória de curto prazo – Regra nº 5: Repita para se lembrar

Memória de longo prazo – Regra nº 6: Lembre-se para repetir

Sono – Regra nº 7: Durma bem, pense bem

Estresse – Regra nº 8: Cérebros estressados não aprendem do mesmo modo

Integração sensorial – Regra nº 9: Estimule mais sentidos ao mesmo tempo

Visão – Regra nº 10: A visão se sobrepõe aos outros sentidos

Diferenças entre os sexos – Regra nº 11: O homem e a mulher têm cérebros diferentes

Exploração – Regra nº 12: Somos grandes exploradores naturais

Em algumas mais do que em outras, mas em todas estas regras é possível identificar informações valiosas, principalmente se você é educador ou executivo. Aliás, o foco de Medina durante todo o livro está nestes públicos. Por diversas vezes ele questiona a forma com que os ambientes escolares e corporativos foram moldados, sugerindo inclusive que, se quiséssemos construir um ambiente profissional oposto àquele que pode fazer o cérebro produzir o máximo possível, teríamos algo parecido com o que temos hoje.

Com tudo isso, volto ao que eu disse lá no começo, tentar vender este livro como sendo de autoajuda é limitar seu potencial. Mas, se ainda assim você quiser levar a leitura do livro para este lado, você pode. Com o conhecimento que pode adquirir com este livro, você será capaz de aprender melhor, ensinar melhor, produzir mais e, claro, fazer apresentações melhores. Isso porque, ao ler o livro, você vai aprender, por exemplo, que nós não prestamos atenção em coisas chatas, algo que apesar de parecer óbvio, aparentemente é ignorado pela maioria dos executivos ao fazerem enfadonhas apresentações de PowerPoint. Além disso, você vai ler dicas importantes sobre como hierarquizar suas informações ou manter a atenção de sua audiência simplesmente inserindo novos e diferentes estímulos dentro de certo intervalo de tempo e por aí vai. Certamente há muito mais para se absorver, só que eu vou parando por aqui porque não quero estragar a leitura de ninguém!

Humanize as
apresentações, as
relações e o aprendizado
na sua empresa.

Fale com a gente

Veja também

ESTÉTICA OU DESIGN?

Ao achar uma cadeira ou um slide feio, podemos nos equivocar dizendo que não gostamos do seu design. Isso acontece pois ao pensar na palavra DESIGN, é muito comum achar que estamos falando de estética. Mas o princípio básico do DESIGN é resolver problemas, por meio de boas escolhas, que geram boas experiências. Quer ver como?

Ler mais

O dia perfeito!

São 5h e Ana já está de pé, fazendo o café da manhã para a Carol, sua filha de 10 anos. Hoje Ana acordou diferente dos outros dias. Ela está com um certo brilho nos olhos, mais feliz! A ansiedade “de cada dia” ainda continua lá, mas agora é diferente, porque dessa vez o sentimento de preocupação acordou com uma dose extra de empolgação.

Ler mais

Presta atenção aqui um minutinho?

Pedindo assim, talvez eu consiga prender a sua atenção, mas não garanto que realmente seja mais do que apenas um minutinho, afinal a atenção é um artigo valiosíssimo, com pouca oferta e alta procura. Em algum momento vamos precisar olhar pra essa escassez, mas por hora, vamos ao texto…

Ler mais

Lidando com os erros

Na 4ª história da nossa série “Comunicação Humanizada”, Joy nos conta sobre quando, no início de sua carreira, realizou o sonho de trabalhar em uma grande agência de propaganda em São Paulo. Apesar do sucesso inicial, seu perfeccionismo a levou dizer muitos “sins” e cometer erros no trabalho. Foi nesse momento, que ela recebeu um feedback negativo e uma ordem de demissão que botou tudo a perder.

Ler mais

Sebastião e o casamento

E isso mexe muito comigo, sabe, Ed? Porque as pessoas não conseguem se comunicar com outras porque elas não aprenderam como fazer isso, porque elas não conhecem caminhos para se conectar, entende? E é uma coisa que nós estudamos, nós vemos que apesar de simples na teoria, não é nada simples na prática, porque somos feitos de emoções, sentimentos, histórias e experiências únicas.

Ler mais