Você se dá bem com números? Imagino que ao escutar essa pergunta, é comum pensar em matemática, estatística ou até algoritmos, mas você já parou para refletir que os números estão muito além disso?
Eles estão em todo lugar, no seu telefone, na localização da sua casa, nas medidas de um tecido, na quantidade de pães de queijo que você comprou na padaria, na sua idade, balança, senhas, tempo e por aí vai.
Estima-se que há cerca de 30.000 anos, desde que nos tornamos caçadores coletores, surgiu a necessidade de contar. A humanidade guia-se pelos números, porém pouco se fala sobre a humanização dos números.
Humanização?
De números?
Estranho, não?
Não deveria ser e eu vou explicar o porquê.
Imagine que você está olhando para uma mesa grande e em cima dessa mesa estão alguns objetos espalhados. São eles, uma espátula, um garfo, uma faca e uma colher de pau.
Olhando para esses objetos, você saberia me dizer para que eles servem? Saberia o que fazer com eles? E onde guardá-los? Suponho que a resposta seja que sim. É intuitivo, não é?
Essa foi uma reflexão feita em uma palestra de Cole Nussbaumer Knaflic, especialista em matemática aplicada, ex-gerente da equipe Google People Analytics e escritora do livro Storytelling com Dados (2015), para nos mostrar que também deveríamos enxergar os números dessa mesma forma.
Porque a interpretação da função de utensílios de cozinha é tão fácil a natural pra você?
É porque você conhece! Faz parte da sua realidade e das suas próprias referências. O design de uma colher foi estrategicamente criado para que você saiba o que fazer com ela e com os números é a mesma coisa.
Em seu livro, Cole foca seus ensinamentos em apresentações corporativas, nos mostrando que um gráfico pode deixar de ser um mero expositor, para se transformar em um potente instrumento de contação de histórias.
Imagine que um gerente de vendas de uma empresa precise fazer uma apresentação para a diretoria, sobre os resultados do último trimestre X infraestrutura de sua área. Ele quer informar que os números de vendas estão caindo, e mostrar como a falta de infraestrutura está afetando esses números, para, enfim, solicitar melhorias que precisam ser implementadas.
Tendo claro o seu objetivo, vamos supor que ele deve ter levado um bom tempo levantando as informações e dados necessários, para então montar uma apresentação, na qual trará argumentos através de gráficos e dados numéricos, a fim de defender a sua ideia.
Ao realizar a apresentação, se sente frustrado, pois nota que a diretoria não se conectou com suas necessidades e que, provavelmente, não irão implementar as melhorias necessárias.
De que adianta você investir tanto tempo no levantamento de dados importantes para o seu argumento, mas não dar essa mesma atenção na forma de comunicar esses dados?
Muitas vezes você tem só uma chance para transmitir uma ideia, mas qual a melhor forma de fazer isso? Contanto uma história!
Para contarmos uma boa história orientada por dados, é necessário envolver o público, trazendo contextos claros e referências das quais eles possam se identificar.
Contar uma história, diferentemente de expor uma ideia, é trazer a experiência da construção coletiva dessa ideia, conduzida pelo apresentador, que sabe dar espaço para o público fazer parte da sua narrativa e, consequentemente, se conectar e se engajar com você.
Os números, por si só, não dizem nada! Somos nós que damos sentido a eles!
Se eu apenas te mostrar o número 10, o que isso significa? Nada, certo?
E se eu te disser que esse número é a nota que eu te dou para a sua apresentação? Agora você passa a enxergar essa informação como algo positivo, de acordo com as suas referências de pontuação, como no seu boletim da escola, por exemplo.
Mas e se eu te disser que estou te pontuando em uma escala de 1 a 100? Aí o cenário já muda completamente, entende?
Números não contam histórias, pessoas sim! Isso é o que significa humanizar os números e é isso que Cole ensina em seu livro, e que nós ensinamos em nosso Workshop de Storytelling Para Dados.
Em um encontro (online ou presencial) de 4h, trabalhamos o tema através de 3 passos:
- CONTRIBUIÇÃO INDIVIDUAL: Atualização, revisão e exposição de dados para interpretação de terceiros.
- ABORDAGEM +ESTRATÉGIA: Interprete previamente e explique seu ponto de vista a partir de uma história estruturada / envolva sua audiência e traduza o sentido dos dados para ela.
- COMUNICAÇÃO INSPIRADORA: Promova apresentações que tornem os dados memoráveis e que inspirem ações nos outros.
QUER EXPERIMENTAR?
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