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Os benefícios de uma liderança mais empática

Luiz Grecov
@luizgrecov

Como uma liderança mais humilde, acessível e pautada na empatia contribui para um ambiente de trabalho mais agradável, colaborativo e produtivo? Se você ocupa uma posição de liderança, ou se atua no departamento de RH ou Treinamento e Desenvolvimento de uma empresa, com certeza já percebeu o quanto o papel de um líder mudou e […]

Como uma liderança mais humilde, acessível e pautada na empatia contribui para um ambiente de trabalho mais agradável, colaborativo e produtivo?

Se você ocupa uma posição de liderança, ou se atua no departamento de RH ou Treinamento e Desenvolvimento de uma empresa, com certeza já percebeu o quanto o papel de um líder mudou e vem mudando nos últimos anos. A partir de um modelo de gestão altamente hierarquizado, o papel de um líder muito se baseava em comando e controle. Portanto, esperava-se de quem estava lá do topo da pirâmide habilidades como um olhar analítico e racional para tomar melhores decisões e pulso firme para garantir que tudo seja executado com perfeição.

Quando as velhas fórmulas começam a colapsar devido a uma série de fatores, como a abundância de informação, a hiperconectividade e a inteligência artificial, entre outros, gerando insatisfação e até baixa produtividade, um novo tipo de líder é necessário, com novas habilidades como inteligência emocional, comunicação e, é claro, empatia.

Por um lado, esse novo momento assusta, claro. Afinal, não é do dia para a noite que se muda todo um modelo, um jeito de pensar e agir que já está enraizado e com o qual estamos acostumados. Por outro, porém, abrir-se para ouvir e entender o outro pode ser a chave para criar harmonia, conexão e engajamento em um mundo completamente novo. Abaixo, listamos alguns dos motivos pelos quais acreditamos nisso.

Um líder é um ser humano como qualquer outro… e isso é ótimo!

Por mais que olhemos muitas vezes para líderes como seres superiores, eles (ou elas) são pessoas comuns, como qualquer um de nós. Porém, principalmente partindo de uma perspectiva que vem sendo colocada em cheque, ao chegar nessa posição, parece que a pessoa precisa se vestir com uma couraça impenetrável, sem poder dar um mínimo sinal de fraqueza. Sentimentos? Nem pensar!

Se isso funciona em um paradigma de poder e controle, por outro lado cria um grande distanciamento entre líder e liderados. Assim, de um lado, acabamos tendo alguém isolado em sua função, trabalhando sempre sobre extrema pressão e com pouca ou nenhuma margem para erros. Do outro, uma equipe que, em geral, prefere se esconder em vez de expor opiniões, críticas ou mesmo simples dúvidas.

Uma liderança mais empática, ao contrário, permite um relacionamento mais aprofundado, de cooperação e compreensão mútua. Quem está na liderança deixa de ser alguém a quem se deve temer e se torna uma pessoa acessível, com quem se pode contar.

Exercer uma liderança empática ajuda a gerar um ambiente harmonioso e de confiança

O exemplo vem de cima. Você já deve ter ouvido essa expressão. Quando pais, professores e, claro, líderes dentro de uma organização pedem que algo seja feito de um determinado modo, é muito difícil que sejam seguidos se o que for pedido não for uma realidade também em seu próprio dia a dia. Então, se um pai pede que seu filho se alimente bem mas tem aversão a qualquer coisa verde que apareça em seu prato e se um líder pede que seus colaboradores resolvam conflitos de maneira respeitosa e empática, com um colega ou mesmo com clientes, é muito provável que ambos irão fracassar imensamente em serem atendidos.

Até mesmo pela posição que ocupam, líderes naturalmente se tornam modelos. Assim, para estimular um ambiente harmonioso e de confiança, em que as pessoas resolvam problemas de modo empático, sempre levando em consideração também os pontos de vista do outro, não é preciso dizer muito se for dessa maneira que o líder age com seus liderados no dia a dia.

 

A empatia na liderança estimula a autonomia

É comum que, com o tempo, a figura de quem ocupa a posição de liderança torne-se um ponto central para onde todas as decisões a serem tomadas convergem. Claro que isso gera uma sobrecarga e também uma dependência em que as pessoas deixam de assumir a responsabilidade por uma decisão, transferindo-a inteiramente para o líder.

Ao exercer empatia ao receber alguém que traz um problema ou uma questão a ser resolvida, o líder não só demonstra respeito, como também abre espaço para que a própria pessoa organize suas ideias e pensamentos. Claro que impulso de trazer respostas e soluções é grande, mas se é autonomia o que se deseja, resistir a ele e, em vez disso, fazer perguntas com interesse genuíno na pessoa e no que ela está passando e precisando torna-se um caminho muito melhor.

 

Uma palestra sobre humildade e franqueza

Se o assunto te interessou, aproveite para assistir à palestra abaixo. Nesse encontro com colaboradores da JBS, Flávio Reis, sócio-fundador da La Gracia abriu o coração e, por meio de experiências bastante pessoais durante sua trajetória como empresário, gerou reflexões sobre como um comportamento pouco empático pode gerar uma comunicação muito intimidadora. Além disso, ele e o público presente discutiram caminhos e dicas de como mudar esse cenário muito comum no ambiente corporativo, onde a postura ainda distante ou superior da liderança cria barreiras, abafa opiniões, ideias e desencoraja pessoas a expressarem seus reais sentimentos sobre o clima organizacional.

E na sua empresa ou até mesmo na sua própria atuação, como a empatia está contribuindo? Que tal compartilhar conosco um pouco da sua opinião e vivência sobre o assunto? Entre em contato, mande uma mensagem, nós adoraríamos ouvir as suas experiências.

 

Deixamos o convite para que você conheça as nossas publicações. Agradecemos a sua visita e o carinho por chegar até aqui.

 

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