Aproveitando que hoje é quinta, dia do famoso #tbt, esse post vem para resgatar um dia não muito distante. A segunda-feira dessa semana, dia 30 de setembro, foi especial em muitos sentidos, porque mostra nossa evolução e reafirma os caminhos que escolhemos trilhar.
Veja só, logo pela manhã, a Joyce Baena, fundadora da La Gracia, com a coragem que só ela tem, fez a abertura da semana de inclusão e diversidade da Bayer, em uma fala sobre vulnerabilidade para a liderança da empresa. Esse é um tema cada vez mais urgente em um mundo que muda rapidamente e em que, enquanto as máquinas passam a realizar diversas tarefas, lutamos nos reconectar, com a gente mesmo e com os outros.
Ao mesmo tempo, aqui em nosso escritório, tivemos um workshop para aplicação de uma metodologia desenvolvida para que pequenas e médias empresas deem seus primeiros passos para incorporar práticas sustentáveis em suas operações. O workshop foi facilitado pelo Luiz Grecov, sócio da La Gracia, e pela Liza Degtyareva, consultora de negócios e sustentabilidade, que desenvolveram a metodologia, e contou com as presenças da Camila Laguzzi, também sócia, e do Alê Pinheiro e da Gabi Belnuovo.
Foi muito interessante e desafiador, porque a gente teve que ter um olhar autocrítico para enxergar onde a gente peca – e a gente erra MUITO – quando fala de sustentabilidade – em todos os níveis – e O QUÊ, de fato, a gente pode fazer para causar um real impacto positivo na sociedade e na comunidade onde vivemos. Descobri que falar sobre sustentabilidade é falar também sobre cidadania, respeito e inclusão. Sair com uma missão foi a parte mais legal, porque a gente se sente parte importante e passa a ter um papel dentro do todo.
Gabi
Me ajudou a enxergar, de forma empírica e simples, como podemos nos ter atitudes mais sustentáveis e gerar ainda mais impacto positivo na nossa cadeia de valor. A metodologia desenvolvida e aplicada nesse projeto pode facilmente ser aplicada em quaisquer outras organizações de pequeno e médio porte. Estou animado para as próximas reuniões e para colocarmos a mão na massa em busca dos objetivos que traçamos.
Alê
Ainda, à tarde, o Alê a Gabi e também a Natália Bastos estiveram presentes no workshop Diálogos no Escuro, oferecido pela carlotas. Guiados por facilitadores com deficiência visual, o grupo passou cerca de 2 horas no escuro em uma atmosfera de aprendizagem com autenticidade, empatia e abertura.
Revi todos meus conceitos sobre deficiência visual. Ter participado me fez enxergar – ironicamente – o quanto somos ignorantes pelo simples fato de enxergarmos: a gente não faz ideia do quanto é possível fazer sem a visão, e de como os deficientes visuais podem ser independentes.. Aprendi muito sobre o meu olhar a respeito das PCDs e sobre o quanto a escuta ativa deve fazer parte do nosso cotidiano. Me fez ter mais propriedade para defender a inclusão das PCDs dentro das empresas.
Gabi
A experiência de ficar cerca de 2 horas imerso em uma escuridão total, com diversas atividades a serem desenvolvidas, é transformadora. Nós entramos no escuro repletos de sentimentos negativos, como o medo, a insegurança, a ansiedade. Após 120 minutos privados da visão, na companhia de ótimos facilitadores com deficiência visual – e que, portanto, vivenciam sempre o que vivenciávamos por um momento – saímos do ambiente com sentimentos positivos: confiança, descoberta, aprendizagem. A experiência de empatia e vulnerabilidade que o workshop oferece é extremamente difícil de ser recriada sem o devido suporte nas ruas de qualquer cidade.
Alê
Inclusivo, diverso, sustentável.
Esse é o mundo que queremos, onde ser quem a gente é não seja motivo para medo ou resistência, mas sim para abertura e conexão e no qual consideramos o impacto de tudo que fazemos e falamos, em nós mesmos, nos outros e no planeta. É nisso que acreditamos e é por isso que lutamos, dia a dia, construindo, desconstruindo, caindo, levantando e seguindo em frente. Só assim faz sentido.
E aí, vem com a gente?